segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Eu gosto é de mulher! [2]
Sinto cada vez mais forte! Cada vez que vejo uma bela se espreguiçando! Seus braços se abrem, todo seu corpo de alonga, suas formas se tornam mais insinuantes, seus seios ficam sobressaltados, seu abdômen se estende e um sorriso de leve brota no canto dos lábios enquanto sente seu corpo relaxar. Poderia assistir isso o dia inteiro, por toda a aminha vida e não me cansaria!
É de embasbacar como toda vez que uma mulher prende os cabelos em um coque, ela consegue ficar incrivelmente linda, com uma simples mudança! O contrario também, vale, é claro! Quem nunca viu em câmera lenta uma dessas nossas deusas soltando os cabelos, os arrumando de forma despretensiosa com os dedos e assumindo um ar imponente e sensual? É quase um poema de carne e osso, encenado na vida real!
Os dias de frio, então, são incríveis! Quase consigo sentir na minha pele o toque da pele arrepiada do braço ou da nuca de alguma menina que se arrepia com uma lufada de vento um pouco mais gelado! E a forma com que elas tentam irremediavelmente esfregar o braço para se aquecer, só fazendo com que o arrepio aumente? É praticamente uma tortura, quase imploro para estar no lugar do seu braço! Nem preciso comentar que é hipnótico poder observar a pele de uma mulher se arrepiando, o modo os pelos do braço ficam ouriçados e como ela se encolhe para tentar se livrar do frio...
E agora um assunto que me mata: Tatuagens! Minha imaginação fica em parafuso quando reparo alguma tatuagem que não aparece por completo. Fico imaginando como seria a continuação dela e ate onde o desenho segue! Uma mulher tatuada é quase como se houvesse uma obra de arte sobre pintada sobre outra obra de arte! Uma mulher tatuada é como se Leonardo Da Vinci tivesse pintado a Monalisa no teto da Capela Cistina. Mas, veja bem, eu disse quase, porque nada se compra a perfeição de uma mulher!
Pernas e pés femininos são algo que me encantam e habitam constantemente na minha cabeça. Temos que convir que fazem um par belíssimo, pés metidos em sapatos, sandálias e chinelinhos, todos citados sendo altos ou baixos, que os recebem com toda graça e proporção, enquanto suas pernas, roliças em alguns casos ou um pouco menos generosas em outros, deslizam por ai dentro de calças apertadinhas, saias comportadas ou não, meias-calças discretas outras escuras, quase como calças. O conjunto pernas / pés sempre chegam a uma harmonia impar, coroada com a individualidade de cada uma, formando o suporte ideal para carregar o corpo de uma rainha.
E ainda que escrevesse um livro que fizesse a o dicionário Aurélio parecer uma simples revista em quadrinhos, não conseguiria exprimir em simples palavras tudo aquilo que se passa, que sinto e que penso sobre as mulheres, minhas deusas! Minhas amadas mulheres!
Mais uma vez afirmo e grito, a plenos pulmões e com todas as minhas forças, que EU GOSTO É DE MULHER!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Até o Diabo tem os seus demônios!
Brada Lúcifer ao acordar e enfiar o pé numa poça de ácido deixada por Cérbero aos pés de sua cama.
Ao ouvir a delicadeza proferida pelo Senhor do Inferno, sua mulher já avisa:
- Não vem não, heim, hoje eu to com o capeta no corpo!
Então suspira o Demo com ar de desejo, lembrando que a sua mulher estava de TPM!
- Ah se fosse verdade que eu estivesse dentro daquele corpinho pecaminoso...
Mas a pior parte ainda estava por vir: Os chifres! Dormir de chifres é uma coisa totalmente desconfortável e é a esposa do Pé-rachado que tem a incumbência de cuidar da manutenção dos chifres do maridão, fazendo com que eles cresçam, diminuam, brilhem mais ou menos, que sejam como os de um boi, um bode ou de um veado (ahuahuhuaa). É ela quem os retira e os repõe, todo santo, ops... todo diabólico dia! E, nesse dia do cão, não poderia ser diferente.
Dos fundos da habitação de enxofre, o Anjo da Perdição pode ouvir os cascos de sua esposa batendo fortes contra o chão, ele coça a cabeça, bem onde os chifres se encaixam, abaixa o crânio e nem tem coragem de olhar para a face enfurecida de sua “amada”. O som dos estalos dos cascos no piso de mármore só aumenta enquanto ele se contrai todo e trava o maxilar, já esperando o inevitável. A espera não é longa, em menos de dois segundos um estrondo é ouvido e um dor de cabeça absurda invade o crânio de Satã. Ao abrir os olhos ele vê sua diaba predileta na sua frente, se olhando no espelho e praguejando:
- Estou imensa, toda inchada com esta merda de TPM, eu ODEIO ficar assim, olha pra isso! – Ela esta com um peito em cada mão - Olha o tamanho do meu peito, eu to que nem uma vaca holandesa leiteira!
Aquela cena fez, naturalmente, com que ele se animasse, já ia se levantando, todo alegre, serelepe e pimpão, prontinho para se divertir com a patroa e, antes que ele encostasse a ponta de uma de suas garras nela, sem nem mesmo olhar para trás, a senhora do Senhor do Tártaro disparou cruelmente:
- Lulu, nem pense em me tocar, estou moooooorta de dor de cabeça e vá trabalhar, você já esta atrasado! Já pus os seus chifres de hoje, queridinho!
Numa explosão de labaredas, enxofre, lacraias, escorpiões e outras pragas, Satanás explodiu, ainda cuspindo fogo e pragas pela boca, praguejou:
- Você sabe que eu odeio quando você me chama assim e me dá ordens, você sabe que eu odeio! ODEIO!
E, com o ar mais sínico do mundo, a patroa respondeu:
- Nossa, monstro, ta nervoso? Lulu é seu apelidinho, Lú-ci-fer! Agora, se continuar com esse teatrinho, vai ficar em greve de sexo, orgias e depravações por um século! E tenho dito!
E a maldita diaba saiu batendo os cascos no chão e rebolando os quadris junto com o rabo em forma de seta. Agora, sem ter o que fazer diante daquilo, o Anjo caído só fez suspirar, pegar o tridente, olhar no espelho o gigantesco e pesado parte chifres que a sua senhora havia providenciado para hoje, tomar duas aspirinas para sua dor de cabeça e sair de casa.
Quando o Carcará Sanguinolento já estava se afastando de casa, sua esposinha poe a cabeça para fora da janela e grita:
- E não se atrase, Lulu, mamãe vem para jantar conosco e passar o fim de semana! E ela vai trazer o namorado novo para nós conhecermos!
Instantaneamente chamas se acenderam sobre a cabeça do Senhor dos encostos, bem entre os seus chifres e assim ele seguiu até o trabalho. Sendo assim, notando a irritação do mestre daquelas cercanias, ninguém ousou falar com ele...
Tirando o incidente de pisar em um monte de merda de dragão, o caminho de casa até o purgatório foi bem tranqüilo, afinal de contas, o inferno é dele. Mas, como não poderia deixar de ser, para sua surpresa e insatisfação, o inferno estava apagado. Nem uma misera faísca saindo das bocas infernais, nem um gritinho de dor. Mais uma vez ele explode em fogo, enxofre e blá, blá, blá! Pragas e mais pragas! Satã havia esquecido de pagar a conta do gás! Aquilo estava “ótimo”! Sem perder tempo ele grita por um capetinha-estagiário (ou um estagiário-capetinha) e manda ele ir voando pagar a maldita conta!
Pronto, um dos problemas estava resolvido, em uma hora o gás retorna ainda fraco, é verdade, mas já dá para ir começando bem os trabalhos do dia.
O resto dia parece correr normal, três políticos novos chegando, muitos bandidos, alguns policiais, um grupo de terroristas e ate as ilustres chegadas de um presidente ditador, um padre pedófilo e um pastor ladrão. Dois capetinhas tentaram assumir o lugar de senhor do inferno e foram devidamente empalados e sodomizados. O dia até que foi morto, só com dois maremotos e uns deslizamentos de terra ninguém consegue ser feliz!
Mas, como nada poderia ficar bem o tempo todo, no meio do dia sua esposa ligou avisando que teria que fazer compras, já que ela sempre reclamava de nunca ter nada em casa e que passaria no trabalho para apanhá-lo, que sua mãe já estava em casa e que ela havia chegado com o namorado novo. (Claro, narrando assim parece que foi uma misera conversa de dois minutos, mas meia hora não deu nem para ela falar só sobre os espaços vazios na dispensa e na geladeira!)
Aquilo fez com que algumas veias brotassem na testa do Capeta: a velha cabra infernal estava na sua casa, comendo da sua comida, vendo da sua TV e ainda havia levado um merda de um namorado velho, gordo, abusado e que também ficara na sua casa. Aquilo fez com que as chamas voltassem a se acender entre seus chifres, mas agora com uma intensidade bem maior.
Após a ligação os segundos, minutos e horas voaram como se não estivessem sendo contabilizados e logo era chegada a hora, sua esposa chegou, metida num vestido Prada, totalmente provocante, com um decote que ia quase ate o umbigo e com cara de estar totalmente puta da vida. Ao entrar no carro ele nem se quer teve coragem de perguntar o que havia acontecido. O Coisa ruim nem bem olhou para seu “amorzinho” e ela disparou:
- Você esta atrasado cinco minutos, minha vida é um inferno, minha mãe te odeia, eu te odeio e você vai tratar ela muito bem, por que ela esta com o namorado! E ai de você se ficar de coisinha com ele, sei muito bem que vocês se conhecem e já foram amigos, portanto, comporte-se! Ouviu bem?
Essas palavras bateram na cabeça de Lúcifer como uma marreta em um sino! Eles se conheciam? Então aquilo não poderia ser tão ruim assim! Uma faísca de esperança surgiu na escuridão, talvez o fim de semana não fosse tão infernal quanto parecia ser!
Enquanto seguia, o Badubá do pé preto ia remoendo seus pensamentos de ódio para com a sogra e, sem ter coragem de soltar uma única palavra, o Demo apenas se contenta com um sim muito tímido feito com o balançar de sua cabeça cornuda, mas somente quando era indagado por sua esposa. E, assim como seguiu toda a viagem (com ela falando ele concordando em pleno silêncio), as compras foram realizadas, toneladas de compras, diga-se de passagem!
Quando chegaram em casa, ele já conseguia ouvir os rugidos daquela besta milenar que ele, agourentamente, chamava de sogra. Pra variar ele teve que carregar sozinho todas as compras até em casa, ouvir os insultos de sua esposa, agora somados aos do dragão de sete cabeças que havia parido sua senhora! Após esta pequena recepção calorosa, só restava a ele conhecer seu novo “sogro”!
A cena era aterradora, ele dobrou o corredor que dava da cozinha para a sala e viu sua TV ligada numa altura absurda em um canal de vendas qualquer, um sujeitinho estava sentado em sua cadeira, bebendo sua cerveja e comendo seus amendoins.
Uma nova labareda se acendeu sobre a cabeça de Satanás, seus olhos se tornaram vermelhos, suas garras cresceram e veneno começou a pingar de sua boca, aquilo era demais para ele! E, quando estava a ponto de explodir, a voz do traste que era sua sogra, chegou ate os seus ouvidos, claro, em coro com o de sua esposa, fazendo com que as chamas da sua cabeça se intensificassem:
- Oh, seu bundão! Faz de conta que você tem um mínimo de educação e cumprimenta o meu namorado!
- É isso mesmo Lulu, da um “oi” para o meu novo padrasto!
“Lulu, Lulu, Lulu, Lulu...” Aquilo martelou na sua cabeça, fazendo com que ele perdesse o controle, com um único movimento, Lúcifer agarrou sua cadeira e a fez girar até que o carinha ficasse de frente para ele.
Totalmente aterrorizado com a visão, o Diabo soltou um grito tão estridente e agudo, como uma menininha histérica assustada como uma barata, explodiu em labaredas e desmaiou!
O homem que estava na cadeira explodiu em gargalhadas enquanto a sogra do capeta se entortava de tanto rir e comentava com a sua filha:
- É minha filha, acho que foi demais para este traste do seu marido descobrir que eu estava namorando com Deus!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Como queria...
Como queria que você soubesse como adoro seu sorriso lindo, largo, claro, sincero e que ilumina tanto seu rosto, queria que soubesse como adoro a maneira como você franze o nariz quando sorri!
Queria que soubesse como admiro olhar seu rosto com esta expressão de felicidade e esse ar de tranquilidade, como admiro a forma como sua testa fica quando esta preocupada, pensativa ou compenetrada!
Como eu fico sem ação vendo você arrumar o cabelo atrás da orelha e como faz seus óculos voltarem para o lugar, vendo você ter qualquer ação.
Queria que você soubesse como posso passar horas ouvindo você falar com alegria sobre todo o que pensa e que planeja para sua vida!
Como queria que você soubesse que eu daria o mundo para ver mais e mais uma vez o seu olhar tão carinhoso e doce, como eu construiria novamente o mar e as estrelas só para ver você olhando assim para mim!
Mas sei que você nunca saberá, sei que nunca saberá, nunca.
Não é por mim que você sorri, não é por mim que a felicidade esta no seu rosto, não é por mim que seu olhar brilha, não é por mim que você faz planos, não é por mim que você se preocupa, não é por mim... É por ele...
Mas mesmo assim, como queria que você soubesse...
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Cenas de um dia de paz
Um som estridente é ouvido e logo em seguida suas pernas se movimentam alucinadamente, ao mesmo tempo em que o nome de uma pessoa é ouvido. O seu movimento muda bruscamente de direção, agora a corrida é em direção a uma pessoa que tenta se livrar do amigo que havia acenado para você. Num movimento rápido você se abaixa, se mete por baixo de toda a confusão, agarra a camisa e o short do seu amigo que este no chão, trava as chuteiras no solo e empurra com toda força. Suas orelhas são esmagadas e alguma coisa bate contra sua cabeça, mas nada importa, você deve proteger seu amigo e a bola... Ah a bola! Ela é o objeto do seu desejo nesse dia! É por ela que sua vontade te move, você a deseja, a quer perto do sue corpo.
Rapidamente ela é retirada de todo aquele caos, de todo aquele amontoado de pessoas, pernas, braços, chuteiras, cabeçadas, pisadas bruscas, lama, suor e grama. Dor, sua companheira desses momentos. Algumas partes do seu corpo doem muito e outras ainda estão dormentes, parecem formigar. Você ainda nem conseguiu entender a dor e já esta de pé, correndo atrás da bola. Um estalo e a dor no seu pescoço parece dar uma trégua, o joelho não responde como deveria, mas isso não importa, a bola importa! Rapidamente você a localiza e observa seu trajeto de mão em mão, é lindo! Como um balé brutal, dançado nos ares, ela segue. Agora ela está peto de você, seu desejo aumenta e a corrida em sua direção é praticamente instintiva. Agora ela está a poucos passos e sem conseguir mais se segurar você clama por ela.
Isso funciona e acontece: voando ela se encaixa perfeitamente entre suas mãos, como a cintura de uma bela mulher, com corpo escultural. Num único movimento ela é retida pelos seus dedos e forçada contra seu peito. A corrida continua e passo após passo, o avanço é visivelmente rápido. Com uma das mãos você a mantém presa junto ao seu corpo e com a outra, feroz e preciso, afasta para longe de si “um adversário qualquer” que tentou retirá-la de seu poder. Os passos se seguem, mas logo ocorre um violento impacto, mais estalo e a dor vem forte, seu joelho não está como deveria! E isso não importa, a glória foi alcançada, a bola foi posta onde deveria estar, no fim do campo adversário! A dor é logo esquecida e substituída pela alegria de ser saudado pelos seus amigos.
Você precisa se levantar, receber alguns abraços e cumprimentos, se concentrar, pois o momento acabou, vai acontecer tudo novamente...
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Essa é a minha paz, isso é o rugby, é assim que vivo bem, é isso que amo, é isso que quero para mim!
Nas sábias palavras de um velho amigo do rugby: "Não há nada que um dia de rugby não cure!"
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Ainda assim...
Foi trágico e feio, não para você ou para ele, entretanto, sim para mim. Abrir meu peito, expor minha fraqueza com franqueza, te mostrei minha impossibilidade de te possuir. Mostrar como sou de papel, tão suave que se desfaz com uma gota de chuva, mostrar que a rocha, que parece firme, é tão sutil e etérea quanto uma parede de fumaça, que o seu não fez questão de destruir e espalhar no ar.
Além disso, fez ventar forte e fazer a fumaça da minha falsa força se espalhar para nunca mais se juntar, passando com ele, com outro, sobre os cacos do que eu fui.
Apenas quis ver-te andado, suave como pétala de flor delicada em dia de brisa quente de verão, vindo em minha direção, com braços abertos, demonstrando saudade e vontade de me ver! Queria somente poder imaginar que teria teu sorriso, nem que por um segundo, por pena ou por desculpa para me dispensar, entretanto, nem isso posso ter, pois sei que me despreza.
Ah, quanta injustiça a vida, não entendo como um ser anjo por fora pode possuir alma de demônio, como a beleza pode esconder tanta indiferença e superficialidade. Não entendo como Deus permite que pobres e pequenos corações sejam conquistados e destruídos, mas mesmo assim, apesar da maldade e da indiferença, ainda assim entregaria o meu a você, para que o destruísse novamente.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Calcinha bege
O que é isso minha gente? Eu não tenho nada contra o modelito da calcinha, pode ser ela tipo cueca, tipo tanga, tipo shortinho, mais larguinha, mais apertada, tipo asa delta, ou então só o famoso barbante cheiroso, seja lá qual for o tipo, não tenho o menor problema! Também não há nenhuma restrição quanto a coloração e as estampas, que venham as onças, as zebras, as vaquinhas, as verdes, rosas, com nomes de banda, com os dias da semana, ou até aquelas com frases infames do tipo “entre sem bater”! Até as que não usam calcinha são mais felizes na sua escolha, mas a escolha pela calcinha (ecat) bege eu não consigo entender!
Mas pelo amor do santo Cristo, não me apareça com uma calcinha bege, isso é um ultraje, é uma coisa que inexiste, é o fim! Arrisco-me a dizer que é quase uma falta de respeito! Se houver algum homem que não olha para bunda de alguma mulher é hipócrita! Então, quando rola aquela sacada numa bela bunda, ela rebola de um lado para outro, parece dizer o sue nome enquanto se movimenta num ciclo hipnótico dentro daquelas vestes apertadas que dão a impressão de terem sido costuradas sobre seu corpo ao invés de vestidas, seu pescoço faz com que sua cabeça, sem que você perceba, siga esse movimento cíclico, sem perder nenhum movimento, um fio de baba até ameaça escorrer pelo canto da boca entreaberta, até o momento em que ela para! É agora... Seguem-se segundos de apreensão e, finalmente, ela se abaixa para arrumar alguma coisa na calça estranguladoramente apertada ou na sandália e, para o fim do seu universo, assim como um belo vitral estilhaçado com uma pedrada, lá esta ela, a calcinha bege! A MALDITA BEGE! Mas por qual motivo tinha que ser logo bege? Por que raios tem que ser dessa cor, por quê?
Não existe nada mais blasé do uma calcinha bege. É exatamente como você receber um presente maravilhoso (pra mim é realmente maravilhoso), que você quer muito (e eu quero rs rs) embrulhado em papel de pão! É isso sabe? A preparação, o embrulho, a entrada, a apresentação visual, vai tuda por água abaixo! Mas atentem para um detalhe: Não estou dizendo que calcinha cor de pele é estranho, até por que um negra com uma calcinha preta é o mundo se acabando, mas uma negra, uma morena, uma branca, uma azul, uma rosa, uma vermelha ou qualquer outra mulher com uma calcinha bege... Aff... É algo que faz lembrar as calçolas de uma senhora de 80 anos penduradas em um varal no quintal da casa dela, expostas, tão estranhas e bege!
Ah, me sinto melhor agora, desabafo feito! Por favor, evitem isso, é um pedido de coração! E sei que muitos amigos compartilham deste mesmo pensamento comigo, ate por que este texto surgiu das conversas com um amigo da facul, não faz muito tempo!
Pensem nisso!
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Cenas de um cinza profundo
Ventos soprando de forma rude, fazendo com que as aves percam seu rumo, os senhores seus chapéus e as senhoras suas saias. Os cabelos e agitam, as arvores se entortam como se estivessem prestes a se partir. É possível ouvir alguns galhos estalando, sedo subjugados pela força dos ventos.
Relâmpagos rasgam o céu como houvesse nele algo de misterioso escrito, trovões gritam, anunciam o espetáculo medonho que está por vir, assim como um apresentador berra para a platéia que um show bizarro irá iniciar.
As folhas são arremessadas nos ares com fúria e a poeira se agita de forma infernal, se erguendo em uma cortina que cega aqueles que ousam desafiá-la e não protegem seus olhos.
Em instantes o vento frio, carregado de poeira, vem acompanhado com as primeiras gotas de chuva. De inicio um leve chuvisco carregado pelas lufadas, mas, logo, grossas gotas de chuva caem de forma feroz, despencando sobre todos, molhando tudo, quase, instantaneamente. Despencam com tamanha força, como se quisessem perfurar o solo.
Os raios continuam a cair e os trovões rugem cada vez mais altos. Clarões, que partem os céus ao meio, disparam suas luzes furtivas para todos os lados realçando os detalhes pálidos de um dia cinza.
A quantidade de água é absurda. Os ventos continuam a castigar, mas agora embalam a chuva e isso causa uma nauseante visão de uma malha d’água.
Esta combinação faz com que o dia se torne mais escuro, mais cinza, mais intenso, mais sombrio, mais obscuro, mais trevoso, mais carregado, mais medonho, mais assustador. Capaz de atormentar qualquer mente mais fraca. Trazendo lembranças pesarosas as pessoas que assistem a este espetáculo escuro da natureza.
Uma sinfonia é ouvida, o som constante da chuva se encontrado com o solo, o vendo entortando e quebrando galhos, os trovões como gritos de gigantes... Tudo isso se alternando em uma sinfonia de medo e destruição.
Muitos correram e se abrigaram, muitos fugiram com medo, não entendem o que se passa. Eu fiquei. Eu continuo, eu estou. O vento toca meu rosto, molha meus cabelos e encharca a minha roupa. As gotas escorrem pelo meu rosto e o vento faz com que meu corpo quase saia do lugar, mas eu continuo.
Isso me faz bem, isso me faz sentir paz no meio do caos, isso faz com que as pessoas do folclore cotidiano se afastem.
A chuva continua alheia a minha presença, os ventos continuam a rodopiar, levando e trazendo toda água, fazendo as árvores dançarem, os raios e relâmpagos despencando e os trovões berrando, ecoando pelos cantos. Os animais, sendo eles humanos ou não, continuam escondidos, com medo do espetáculo naturalmente sombrio.
Este espetáculo eu assisto, apenas assisto e continuo ali, parado, apenas observado. Pois ele me faz bem, me acalma, me tranqüiliza e me traz paz...
Sozinho...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Biólogo
Biólogo é um bicho inquieto por natureza! É uma pessoinha que não sabe ficar quieta quando alguma coisa a incomoda! Que perde o sono quando não sabe alguma coisa, que não consegue descansar até descobrir como aconteceu e por que aconteceu! Que quer entender como foi e fazer acontecer de novo!
Biólogo é aquela pessoa que para só para ver um insetinho pousado em uma folha! É o seu amigo que te dá um susto na rua ao mandar você pular uma trilha de formigas! É ele que vai fazer você ficar assistindo por horas aquele documentário mais chato do mundo sobre reprodução dos moluscos bivalves e vai ter espasmos orgásticos ao comentar cada cena que se passa!
Biólogo é um tipo de gente complicada que gosta de chamar por um palavrão um bichinho que tem um nome pequenininho! Que gosta de chamar homem de primata, inseto de artrópode e planta de gimnosperma! E ainda faz uns pensamentos filosóficos se somos realmente sapiens, por estarmos destruindo nosso planeta.
Biólogo é aquele que tem um brilho no olhar quando fala da célula que conseguiu observar, pela primeira vez sozinho, no microscópio da faculdade. Que tem um sorriso largo no rosto ao te mostrar a joaninha (que um biólogo não leia isso aqui) que ele coletou ontem no jardim da casa dele.
Biólogo é o seu vizinho que você chama para matar aquela blattaria (ou barata, foi isso que ele me ensinou) que apareceu no seu apartamento, mas ele insiste em pegar aquele bicho nojento e simplesmente jogar pela janela. É aquela pessoa, as vezes até seu filho, que quase te faz gostar das formigas e moscas que aparecem na sua cozinha e das lagartas nas suas plantas.
Biólogo é aquele que nasce para observar o mundo e questionar tudo ao seu redor. É aquele que é privilegiado por ter o mundo como seu laboratório, como seu campo de coletas. Por ter o mundo como seu refúgio, seu local sagrado.
Mas, infelizmente, você não escolhe ser biólogo! Não! Muitos até tentam, eu já vi, mas, na realidade, você nasce biólogo e segue assim sua vida toda! O óvulo é fecundado, a criança é gerada, nasce, cresce, vive, morre, se decompõe, segue todo o ciclo do carbono, da água, do fósforo e de outras substâncias, sendo sempre biólogo. Estudando e se integrando ao meio, se incomodando com aquilo que não entende, querendo sempre saber mais, entender e compreender! E sempre tentando partilhar com todos a alegria de ser biólogo!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Ogrossexual convicto
É isso, estou me assumindo! De peito aberto e sem vergonha! Assumo e grito aos quatro cantos: Sou um ogrossexual, convicto! Pleno de minhas decisões e pensamentos!
Bem vindos à era da simplicidade, energia e objetividade! Ogrossexuais, uni-vos! Mas não muito, não quero muito contato com outros da minha “espécie”!
Depois deste brado de liberdade as explicações: Depois da invenção de tantas e tantas classificações para os homens, eu sempre acabava por não em sentir encaixado em nenhuma delas! Sempre tinha um ponto que eu não concordava, que não ficava legal! Vejamos os exemplos:
Heterossexual: Aquele que tem atração pelo sexo oposto! (Opaaaaaaaa, aí eu me encaixo, mas é muito simples... Vamos à diante)
Retrossexual: É aquele tipo de animal (isso não é gente) que acha que mulher não pode estudar, tem que ficar em casa, lavar, passar, cozinhas e parir tantos filhos quanto conseguir! (Faça-me o favor, não vou nem comentar!)
Metrossexual: É aquele tipo de cara que gosta de passar o dia nas compras, arranjar as unhas, ir ao cabeleireiro fazer luzes, cuidar excessivamente do corpo, usa cremes para pele e outros tipos de cuidados! (Totalmente superficiais e meio ridículos que eu não tenho a menor paciência e, muito dificilmente, vou passar a ter... Esses caras devem ter uma ereção quando se olham no espelho!)
Uberssexual: É um cara bem confiante de si, é másculo e tem compromisso com as coisas da vida, tem a cabeça no lugar! Geralmente mulheres mais novas que ele. (É, acho que ate dava para me encaixar ai, mas tá muito serio, muito maduro, muito “40 ano”!)
Tecnossexual: Em rápidas palavras seria o cara vidradão em tecnologia, atualidades e filmes de ficção, mas que, ao contrario dos seus amigos que continuam nerds, ele deu uma virada na vida e passou a usar as calças abaixo do umbigo, deixou o cabelos despenteados e aprendeu a se relacionar sem medo e sem gaguejar com o sexo. (Tá bom, eu assumo, eu posso me encaixar perfeitamente aqui, mas ainda não é isso, ainda falta um toque, um “algo a mais”!)
E, finalmente...
Ogrossexual: Reconheço que, a princípio, o termo assusta, mas com a explicação tudo melhora. O ogrossexual é o tipo de cara sem frecuras, não é cheio de nove-horas! É um cara objetivo, que não perde tempo com rodeios, fala logo o que quer, vai direto ao ponto. Obviamente que sabe tratar uma mulher (como disse em outro txt, Eu gosto de mulher!), sabe ser educado, mas, em geral, tem paciência curta quando rolam algumas frescurinhas e c* doce. É um cara que não costuma dar grandes importâncias para o visual, mas matem um mínimo de organização, cuida relativamente da saúde, gosta de esportes de macho (jiu-jitsu, corridas de stock car, vale tudo e rugby). Tem o gosto musical variado, mas tendendo a coisas mais brutas, como um bom rock pesado! É certo que algumas vezes vacila na educação do trato interpessoal, assim como na educação na hora de comer, mas nada que não possa ser relevado! Dá ate para dizer que é um pouco marrente, mas como ja disse, é uma boa pessoa!
Enfim, posso dizer que é um heterossexual fundamentalista! Com suas qualidades e propriedades elevadas ao máximo!
Mas, ao contrario do que possa parecer, não tem nenhuma ligação com conceitos preconceituosos, é apenas um jeito de ser! (Esse sim sou eu!)
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Duas histórias.
Uma história...
Ele se levantou, estava nervoso, sentia as mãos suarem e as secou nas pernas da calça. Olhou o relógio na mesinha de cabeceira sem se importar muito com as horas, afinal ele havia olhando o mesmo relógio a menos de um minuto atrás. Olhou para a cama desarrumada onde estava sentado, ao lado dela estava a janela entreaberta, passava uma leve brisa, mas nada que causasse desconforto. Caminhou até o espelho, que ficava atrás da porta do sue quarto, se olhou bem e pensou que estava horrível, mas aquilo era o melhor que ele poderia fazer. Passou as mãos nos cabelos cheios de gel e perfeitamente penteados, arrumou os óculos que já escorregavam pelo seu nariz devido ao suor proveniente do nervosismo. Mais uma vez tateou os bolsos e encontrou o que já tinha certeza que estava lá.
Antes de sair de casa refez mentalmente, pela milésima vez, o caminho que sempre fazia e saiu. Caminhou apressado e seguiu determinado. Foi a pé, afinal ela não morava longe, na verdade eram apenas quatro quarteirões, no fim da rua. Seus passos eram os mais rápidos possíveis, mas pareciam estar levando ele para trás, quanto mais rápido andava, mais isso fazia com que ele pensasse estar parado. O nervosismo fazia com que aquela noite parecesse insuportavelmente quente, o suor já corria farto pela testa e lhe dava a certeza de que seu cabelo já estava bagunçado. O tênis desamarrou e os óculos embaçaram. Com a respiração ofegante, ainda no segundo quarteirão, ele parou, amarrou os cadarços e guardou os óculos no bolso da camisa.
Agora tudo seguiu como uma digestão, quase tão automático e sem ser percebido. Era inevitável, estava quase em frente a casa dela, enfim seu destino se cumpriria, não tinha mais volta, era agora, agora! Mais uma vez tateou os bolsos! Mais uma vez e mais uma. Esfregou as mãos nas calças para tentar enxugar o suor. O ar parecia que não entrava pelo nariz, mas também parecia que não saia de sues pulmões, isso fazia com ele respirasse da maneira apressada e com curtos espaços de tempo entre a inspiração e a expiração. Seu coração aprecia sair na goela e tão apressado e apertado, a impressão é que seu tórax estava reduzido ao tamanho de uma caixa de fósforos.
A rua chegou ao fim e bem no fim ela estava. Parecia que ela tinha sido avisada que ele estava chegando. Ela estava na janela e ele podia vê-la. Linda, como sempre, cabelos soltos, olhos fixos nele e um sorriso de nervoso estampado em sua face. Ela sabia, só podia ser, ela sabia, ele tinha certeza de que ela sabia.
Ele a viu e seu coração pareceu congelar por um segundo. Aquilo teria que ser perfeito, teria que ser da melhor forma possível, não poderia haver falhas. Tímida e nervosamente, apesar do tempo que já se conheciam, ele sorriu, sorriu e se alegrou. Os passos passaram a se tornar mais fáceis, e a distancia entre ele e a casa dela diminuía, agora, com uma velocidade incrível. Num piscar de olhos ele estava diante do seu objetivo. Diante dela. Suas pernas tremiam como se ele tivesse corrido por metade do mundo só para encontrá-la.
Como numa cena de filme antigo, ele parou sob a janela do quarto dela, estampou seu melhor sorriso e, com toda a força de seus pulmões, disse que a amava. Ele a chamou pelo nome e voltou a dizer que amava, mais forte do que antes. Sentiu seu coração se comprimir mais uma vez. O aperto em seu peito, e agora, na sua garganta fez com que algumas lágrimas viessem ate seus olhos. Heroicamente ele lutou contra ela, mas as lagrimas acabaram sendo mais fortes e rolaram pelo seu rosto. Ele nunca havia dito a ela, com tanta intensidade que a amava. Tão logo as primeiras lágrimas se uniram na ponta do seu queixo cuidadosamente barbeado, ele tratou de limpar seu rosto. Pôs a Mao nos bolsos e retirou uma caixa preta, recoberta de um material aveludado. Cuidadosamente ele a abriu e exibiu a aliança. Primeiro ele a olhou, mas logo em seguida a exibiu para sua amada, que agora também chorava.
O rapaz voltou a encher os pulmões e a pediu em casamento, ajoelhado sob sua janela. Ergueu-se e falou as mais belas juras de amor. Jurou estar com ela no altar, jurou estar com ela nas trevas e na luz, jurou beijar todo seu corpo, jurou olhar para ela com o olhar mais carinhoso que pudesse existir, jurou defende-la, jurou suas lágrimas e seu suor, jurou as mais belas rosas, jurou tudo o que poderia exemplificar seu amor, jurou sua vida, jurou a si mesmo para ela. Jurou seu amor, jurou amá-la. As lágrimas vinham fartas ate seu rosto, mas ele não se importava mais com isso, apenas estava ansioso querendo saber dela a resposta e mais uma vez ele a pediu em casamento. Ela sorria e chorava de sua janela e, num súbito, ela sumiu para reaparecer na porta de sua casa, com passos rápidos e largos ela correu ate o rapaz, que as esperava de braços abertos e com os olhos cerrados, na certeza de um abraço e um sim.
Ele sorria e aguardava, mas... Mas alguma coisa estava errada, ela não veio. O contato entre os corpos não aconteceu, ela não o abraçou. Ele abiu os olhos e a viu parada a alguns metros dele, estática. Com os braços cruzados e a cabeça baixa ela chorava, chorava como se estivesse prestes a morres, como se nada do que ela tivesse vivido valesse apena. Ele a viu assim e seu primeiro impulso foi partir para abraçá-la, mas, tão logo seus braços começaram a envolvê-la, ela tratou de se soltar e se distanciar.
Com o rosto totalmente molhado pelas lágrimas, ela abriu a boca e deixou soltar várias lanças em forma de palavras que atingira direto no coração dele. Ela falava em ilusão, em falta de amor, falava em várias coisas sem sentido e sem conexão, mas o pior estava por vir. Ela falou em um outro alguém... Outro alguém, outra pessoa, outro homem, outro que fazia com que ela perdesse a cabeça e fazia com que ela perdesse a respiração! Outro que a havia roubado, outro que a havia tirado de seus braços. Logo após toda esta agressão ela apenas se desculpou, chorou, chorou muito e voltou a se desculpar.
Desculpas? Isso não é o suficiente para reparar o estrago que estava feito. Ele podia sentir seu coração bater solto dentro de seu peito, como se ela estivesse oco, como se nada existisse dentro dele. As lagrimas em seu rosto pareciam ser ácido, seus olhos ardiam, sentia seu roto queimar raiva e dor. E, num ultimo gesto, ele terminou o que veio fazer, pegou a mão dela, pôs a caixa com aliança em sua mão, afinal, era um presente para ela, uma ultima prova do seu amor. Logo após se virou e começou a caminhar de volta para sua casa. Cada passo, cada distancia que tomava, cada vez que se afastava dela doía muito, doía mais do que qualquer outra coisa. Era o fim, tudo em vão, todo o amor que ele deu, tudo o que fez, todas as juras desperdiçadas, todas as cartas escritas, era o fim...
“Só espero que seja feliz com quem você escolheu para te amar, te amo tanto que não consigo te odiar... Seja feliz!”
E aquilo era o fim!
O fim...
Outra história.
As horas não passavam, os minutos se arrastavam e pareciam brincar com sua dor. Ela já havia vestido três vestidos diferentes e combinado com cinco pares de sapatos e todas as fitas que havia no seu armário. Mais uma vez ela se olhou no espelho, viu como estava o caimento do vestido, ajeitou a parte de trás que implicantemente teimava em não ficar ajeitada sobre seus quadris. Mais uma vez penteou os cabelos, escolheu um cordão e um par de brincos e um anel.
Um anel, esta imagem martelava em sua mente, ela sabia, ela tinha certeza que hoje ele iria trazer o tão sonhado e agourento anel. Ela rezou para que este dia não chegasse, ela queria ater acertado tudo antes, ela queria ter tido coragem para não ter que passar por isso, mas não conseguiu. Ela não foi forte, não conseguiu e não resistiu, se entregou a outro, outro que não foi, que não era aquela que vinha para lhe trazer o anel, a aliança e as juras de amor, não seria ele.
O coração é algo burro, algo que, apesar de estar abaixo do cérebro, não cede as suas ordens, é um maldito insubordinado, ele não respeita nenhuma das suas vontades e age por vontade própria, ele é o grande vilão, ele fez isso tudo, ele armou este circo. Ele, o coração, é o grande culpado pela dor que sempre sente no fim. Ela não teve culpa, ela não pode ser culpada, ela apenas foi humana, ela apenas foi ela...
A todo instante ela olhava na janela, ele não morava longe e, em breve, iria aparecer na rua, eram poucos quarteirões, em breve... Em breve sue destino iria ser concluído.
Ele apareceu, seus passos eram rápidos e decididos. Estava tão bonito, os cabelos penteados, sem os óculos que ela detestava, a camisa impecável. Ela sabia que ele iria fazer, sabia que os últimos momentos deles juntos estavam passando não voltariam a se repetir. Droga, por que ele andava tão rápido? Como ele andava rápido, era mais rápido que o normal. Em diversas outras vezes ela já havia feito isso, quase sempre ela ficava na janela de seu quarto vendo seu amado caminhar por sua rua, ficava olhando, como se estivesse velando pela segurança dos passos dele e ela seria a ultima vez, a última e dolorida vez.
Seus olhares se cruzaram, ele sorriu e parecia nervoso e ela não pode deixar de retribuir, um último sorriso, um último agrado. Pronto... Ele chegou, chegou para encarar o destino que ele havia imaginado, mas que seria roubado de sua mente.
Como numa cena de filme antigo, ele parou sob sua janela, estampou seu melhor sorriso e, com toda a força de seus pulmões, disse que a amava. Aquilo foi como um tiro dado diretamente no meio de sua testa, isso sim foi pior do que qualquer tortura. Ela o ouviu chamá-la pelo nome e novamente voltou a dizer que a amava. Ela via a verdade em seus olhos, via que ele realmente a amava, e isso fazia com que ela quisesse a morte, pois não conseguiria, nem em mil anos, retribuir este sentimento. Ele falava aquilo com uma certeza nunca vista antes. Ele chorava, estava realmente emocionado com aquilo tudo. Ela não resistiu e deixou que as lágrimas lavassem sua face e elas vieram fortes e violentas, com tanta vontade que ela mal conseguiu segurar as pernas eretas, por pouco não caiu de joelhos.
E o pior aconteceu, a aliança, o anel agourento, como ela pensava. Ele o trouxe e agora o exibia e pedia que ela se casasse com ele, como forma de consolidar o amor que ele achava que existia entre eles.
Enquanto ela deixava as lágrimas em seu rosto pingarem no peitoral da janela, ele declarava as mais belas juras de amor. Juras que toda mulher daria a vida para ouvir e que levaria toda a vida em busca destas juras e, mesmo assim, nunca as ouviria. Aquilo era como se várias agulhas estivessem sendo cravadas embaixo de suas unhas. Ela não poderia resistir mais àquilo, ela precisava reagir, ela precisava... Como se seu corpo tivesse sido percorrido por uma corrente elétrica reanimadora, ela saiu correndo da janela, desceu as escadas e forma estabanada, quase batendo com a cabeça, quase caiu sobre a mesa da sala e, se fosse um pouco mais forte, teria arrancado a porta da sala, tamanha a força que empregou para abri-la. Ao ver ele em sua frente, um impulso fez com que ela corresse em sua direção, ele abriu os braços e ela quase se viu atirada em seus braços, mas um novo impulso fez com que ela estancasse a alguns metros dele. Em pé, com os braços cruzados e chorando, ela apenas o observava. Ele, de braços abertos, algumas lágrimas correndo pelo rosto e com um sorriso nos lábios, aguardava o abraço e sua amada, mas isso não aconteceu. Ela o viu abrir os olhos e caminhar sem sua direção, ele iria abraçá-la, mas isso não poderia ser, ela não podia deixar! Tudo aquilo já tinha ido muito além do que deveria ir.
Assim que ela conseguiu se desvencilhar dele, simplesmente abriu a boca e vomitou tudo aquilo que lhe afligia o coração. Ela não sabe ao certo por quanto tempo falou, era como se todo seu corpo estivesse dormente, apenas sua boca se movia, deixando tudo aquilo sair, esvaziando a dor antiga de seu peito e fazendo com que seu coração se enchesse com uma nova dor. A dor de ver alguém como ele destruído dessa forma. Ele não merecia aquilo, mas também não merecia a mentira, não merecia ser enganado. A sinceridade foi a melhor forma que ela encontrou, a sinceridade foi, é e será sempre o melhor dos caminhos.
Ela não sabia o que fazer quando acabou, ela sentia seu corpo dormente, seu rosto formigava e apenas conseguia pedir desculpas por tudo aquilo. Em meio as suas desculpas um gesto fez com que sua boca se calasse. Ele pegou sua mão e depositou nela a caixa com a aliança que ele havia trazido. Aquela caixinha parecia queimar em suas mãos, como se uma maldição tivesse sido lançada, mas era apenas a culpa e o remorso se fazendo presentes. Tão logo ela sentiu a caixa em sua mão, viu ele se afastar, caminhava de volta para sua casa, caminhava cabisbaixo e sem ânimo, se retirou sem dizer nenhuma palavra
Enfim havia chegado o fim, aquele era o fim, enfim o fim... E ela não teve culpa, não pode ser culpada, não pode ser acusada.
“Me desculpe, por favor... Me desculpe!”
Enfim o fim!
O fim...
Constelação você
Hoje eu fiz uma prece! Sim, rezei com toda fé! Foi de coração!
Pedi com toda força que Deus fizesse uma constelação, mas não qualquer amontoado de estrelas!
Sei que Ele pode fazer, sei que ele consegue! Pedi pra Ele fazer uma constelação de você! É, uma constelação com a sua forma, com seu rosto!
Pedi que ela seja exatamente como você é! Com o seu sorriso estampado no rosto, com seu olhar ímpar, com sua beleza!
Pedi isso para que, mesmo nas noites mais escuras, sem luar, eu tenha você sempre próximo de mim! Para que eu sempre tenha você perto dos meus olhos, me guiando, servindo de referencia, agindo como um ponto de orientação! Você, nos céus, me guiando e me mostrando o caminho... Sempre...
Sei que ele pode, sei que Ele vai! Se Deus foi capaz de fazer você, o que eu pedi vai ser fácil! Ele só vai ter que pegar a mesma receita que usou para criar você pegar as estrelas mais brilhantes do céu e fazer com que elas fiquem na mesma forma do seu rosto! Simples assim!
Todas as noites vou olhar para o céu e te ver, vou olhar e me perder na sua constelação, na constelação você...
Sinestesia
Quem sabe, um dia, eu poderei ver o sabor do seu cheiro.
Sentir o cheiro da sua voz na minha pele.
Ouvir o suave som do seu toque na minha boca.
Sentir na minha pele a pressão do seu olhar.
E ver todas as suas sensações através de você, como se olhasse em seus olhos!
Um dia...
Quem sabe...
O não (ou seria sim?) das mulheres
O que existe nas entrelinhas de um não?
O que se deve ler quando se recebe um não?
Uma negativa joga por terra as esperanças,
Mas não é bem isso que se passa!
Já me foi dito que quanto maior o não,
Maior é a vontade do sim!
Disseram-me uma vez que quanto mais empecilhos,
Aí é que mora a maior vontade!
Mas como saber se o não é sim e se o sim é sim?
E se o não for realmente não?
E se o não tiver um sim espremido e reprimido,
Com tanta força que, por mais que seja sim, continua como um não?
Ah sim, antes que me esqueça, as mulheres!
É delas que, mais uma vez falo (ou escrevo, para os mais engraçados)!
Juro que ainda faço promessa para entender isso! Para entender o dom que elas tem de dizer sim com um não! Céus, como elas conseguem complicar uma coisa tão simples e, ao se explicar, simplificam de tal forma uma coisa tão complexa que, mesmo quando explicada por elas mesmas, ainda volta a se tornar mais complexa que a relatividade das coisas!
Espero que, sendo mulher, você me diga que não gostou desse texto, pois aí sim você terá gostado!
"De tempo ao tempo"
Mas de quanto tempo o tempo precisa?
Quanto é o tempo do tempo?
Como se mete o tempo do tempo?
Como o tempo passa para o tempo?
O tempo envelhece ou rejuvenesce?
E quando já tiver passado o tempo do tempo, ainda haverá tempo para mim?
Já diziam que o tempo é o melhor dos mestres, mas devora a todos os seus discípulos! Aprendemos com ele, isso é fato, mas em todas as experiências envelhecemos. Hoje entendo que é preciso esperar ele passar, entretanto, quando eu não tiver mais tempo e o tempo precisar de mais tempo, como eu poderei continuar esperando o tempo do tempo passar se eu mesmo não mais o terei?
Tempo, tempo, tempo! Quanto mais precisamos menos temos e quanto menos queremos mais ele vem! Em momentos é como a água de um rio que corre rápida e tranqüila em um dia de verão, mas em outras vezes está estagnado como o mesmo rio que se congela diante do cruel inverno. No verão tentamos segurá-lo nas mãos, porém é impossível e no inverno, por mais que se faça força ele não se move e parece nos ignorar!
Tempo, tempo, tempo! Senhor da sabedoria e da paciência. Afinal...
... de quanto tempo o tempo precisa? Quanto é o tempo do tempo?
Reparem...
As coisas da vida, o que acontece?
Acontece que elas acontecem de forma de despretensiosa!
As vezes ate pode ser por nossa imaginada intenção, mas nem assim deixa e ter sua magia!
Pessoas, como arvores, brotam nos momentos mais indevidos, momentos que você nem pensa... É de surpresa, inesperado por completo!
Mas essa é a graça! Sim, se fosse de outra forma nos nem notaríamos!
Mas que bom que acontece assim, esta acontecendo, aconteceu e vai acontecer!
Não isso não é filtro solar, mas é inevitável!
Por vezes notamos que aconteceu, o acontecido mistura tudo por dentro e nos deixa diferentes!
Mas será que quem remexe com o que estava quieto nota que remexeu?
Fica aqui minha angustiosa duvida...
Apenas Divagações
Ser, ter e estar? Quem, o que e onde? Eu, paz e aqui?
Quem mais, mais o que e onde mais?
Hum, pode ser ela, ter seu sorriso e onde ela quiser? Sim, sim e sim!
Seria perfeito, mas... Mas não é! Não pode ser! Não pode ser como se quer, mas é como tem que ser! Pode ate acontecer de coincidir, mas seria bom de mais!
Por isso que sonhar é o que há! Nos meus sonhos é como eu quero, vivo, viajo e realizo! Mas dos sonhos eu acordo e a saudade fica!
E é assim que vai ser, um sonho real! Ao menos vou tentar, sei que vou!
Ser, ter e estar? Nós, com coragem e em qualquer lugar! Tem que ser, vai ser! Vai ser bom, perfeito!
Depende de mim...
Escrito ao som de Teatro Mágico - Ana e o Mar...
"Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar..."
Eu gosto é de mulher!
Seria eu um Homo sapiens?
Homo sapiens
um primata bípede pertencente à superfamília Hominoidea juntamente com outros símios: chimpanzés, bonobos, gorilas, orangotangos e gibões, além de outras espécies atualmente extintas. O Homo sapiens também pertence à família hominidae, família à qual também pertence o chimpanzé e outros.
Em latim, Homo sapiens significa homem sábio, homem racional. será?? o que seria racional, exatamente? melhor deixa pra la...
Será que você saberia responder uma simples pergunta, no qual, quem sabe, provaria sua racionalidade?
um mais um (1 + 1) é dois (2)?
a) ( ) sim
b) ( ) não
se você respondeu a alternativa "a", está na hora de você rever sua racionalidade. Mas se você respondeu a alternativa "b", muito bem, você deve compreender que um mais um (1 + 1) são dois (2).
racionalizar não imitar, lembre-se, o "macaco" também é um Homo sapiens. Assim como biologia não é matemática, matemática não é gramática. Porem, sem matemática não há biologia, e sem gramática não há... não há nada! Vai se comunicar como, "macaco"?
(Creditos para Oswaldo Maciel, grande amigo)
É...
Enfim... Não sei o que por no título, na verdade nem sei o que escrever u.u
Tendo andado meio largado, sem vontade de muita coisa! Meus dias tem sido comuns, uns mais agitados outros parados, mas na media não tem sido nada fora do que sempre é... Pode parecer estranho, mas toda essa calmaria me assusta e me angustia!
Parece que os dias passam, o Sol nasce e se põe, mas o tempo parece estar parado! A falta de acontecimentos marcates contribui pra isso, talvez sejam eles que nos façam sair dessa coisa parada e ver que o tempo passou... Ver que já fazem horas, dias ou meses que eles aconeteceram! Que já estão se afastando de nós. Mas quanto tempo dura o ciclo que "rege" esses grandes acontecimentos? Será que demora muito ou será que a falta deles é que nos faz ter a sensação que eles nunca ocorrem?
Bem, assim eu vou indo, vendo, vivendo e aprendendo! Tentado não errar e me acertar! Esperando outro acontecimento que marque a passagem do meu tempo... Sinceramente eu espero que ela venha logo, e continuo a alimetar as esperaças que seja um bom acontecimento, que venha!
A fera interior
Aaaaaah, seria tão bom se pudessemos dar vazão total a nossa raiva, deixar que tudo o que nos incomada saia!
Libertar tudo aquilo nos angustia! Gritar, correr, bater, rosnar, quebrar, libertar a fera que mora em nosso interior, a besta que nos habita e tenta desesperadamente sair, e depois poder fugir como um animal selvagem depois de matar seu agressor ou, simplesmente, ficar parado aobservando toda a magnitude do ato!
Seria sublime poder falar tudo aquilo que aperta o coração, quebras as regras sem ter que responder por isso, sair para trabalhar dirigindo um tanque de guerra ou um "carro-monstro", mandar aquela pessoa que você mais odeia regressar para o ventre materno ou para seus proprios esfincters rs rs
É... É triste, mas é verdade! Infelizmente só podemos deixar que isso aconteça em nossas mentes, em nossa imaginação, qualquer coisa além de pensamentos e seremos internados como psicopatas...
Sua voz
*mudo*
Exatamente! Hoje passei por essa situação e odiei! Na verdade ainda to passando e odiando! É simplesmente assustador você tentar falar não conseguir se comunicar! A garganta parece que esta dormente, não desejo a ninguém!
Agora imagine as pessoas quem tem a voz calada por um poder maior! Imagine aqueles que são subordinados aos tiranos das ditaduras, das mulheres que são caladas pela violência, daqueles que se calam por omissão, ou dos que simplesmente nasceram sem poder falar, sem voz!
Grite, fale, murmure, cante, balbucie, vocifere, sussurre, mas nunca perca sua voz, nunca deixe ela ser apagada, extinta, abafada ou reprimida!
Lute e faça da sua voz a sua bandeira!
E vivam as diferenças!
Feche os olhos, agora imagine um mundo azul, com pessoas azuis, de cabelos azuis, olhos azuis e dentes azuis! Essas pessoas são todas da mesma altura, tem todas o mesmo olhar, são todas do mesmo sexo, fazem todas o mesmo tipo de serviço e todas pensam inguaizinhas!
QUE PESADELO, MEU DEUS! QUE COISA HORRIVEL!
Ah sim, já pode abrir os olhos!
Bem, não sei você, mas tenho total aversão a essa idéia! Por isso brindo as diferenças, as grandes e as pequenas. As gigantescas notáveis que nos incomodam muito (e que inadvertidamente chamamos de defeito) e as imperceptíveis, que nem notamos que existem, mas que com muita observação e convivência acabamos percebendo que existem! As diferenças são deliciosamente divertidas, são como colas ou imãs, são as diferenças que nos atraem realmente nas pessoas. O que nós temos em comum com os outros não tem graça, pois se é em comum para que notar em outra pessoa!
Não sou contra os pontos em comum, muito pelo contrario, por diversas vezes são eles que aliviam certas situações, mas como eu disse: São as diferenças que dão o tempero e faz com que o outro se torne tão interessante aos nossos olhos!
É por isso que eu grito a plenos pulmões: VIVAM AS DIFERENÇAS!
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Sim... Esse texto é para a senhorita ^^
Universos
Tantas são as pessoas que conheço que dizem que não se conhecer direito, tantas outras ouço dizerem que se conhecem perfeitamente bem!
Penso que cada um abriga um universo inteiro dentro de si, cada um é portador de um microsmo complexo e, assim como o espaço onde esta nosso planeta, infinito.
Fico triste por aquelas pessoas que dizem se conhecer perfeitamente. Das duas uma: Ou elas possuem seu universo interior ridiculamente pequeno e sem graça ou são tão prepotentes que apenas pensam conhecer tudo sobre seu universo e sua complexidade!
Digo que me encaixo com perfeição nas pessoas que não se conhecem. A cada dia, de uma forma ou de outra, sempre acabo por me descobrir mais um pouco! E espero que isso aconteça todos os dias da minha vida!
E o que acontece quando do dois universos, infinitos, belos, únicos e complexos, se encontram e vibram em uma mesma sintonia?
Certo?
"Vem, vamos embora que esperar não é saber!
Quem sabe faz a hora e não espera acontecer!"
Não sei o que dizer! Mas toda vez que ouço essa musica, em especial essas palavras, esse trecho, me sinto diferente!
Sinto vontade de levantar e mudar o mundo, mas como dizem: Vontade é uma cosia que dá e passa!
Fico triste com isso, gostaria que esse impulso de mudança perdurasse!
Não sei o que poderia fazer além do que ja faço! Dizem que uma andorinha só não faz verão, mas cada um tem que fazer sua parte! Afinal que ditado esta certo? O que me diz que sozinho não posso nada ou o que me diz que, mesmo sozinho, tenho que fazer a minha parte?
Não sei, mas seja lá qual for o certo, prefiro crer que, mesmo sozinho, mas fazendo minha parte, seja ela qual for, ela será bem feita!Por que?
Eu só queria saber por que!
Alguém saberia me dizer o que acontece?
Céus...
Eu queria que não fosse assim!
Mas... Nem tudo é!Pesssoas Novas
Conhecer pessoas novas é sempre muito agradavel!
Mas conhecer superficialmente é melhor ainda! Quando se passa a saber dos detalhes alguns encantos se quebram!
Mas eu penso que, se um dia achar alguem que me agrade ate nos detalhes sórdidos... O que aconteceria?
Seria perfeito ou catastrofico?
Isso é sadismo, realidade ou infantilidade?
Quem sabe...
Gênese
Que assim seja!
Bem vindos ao meu mundo distorcido e atemporal!
Não posso lhes prometer coerencias ou cordialidades, prometo apenas a mim mesmo e minhas ideias!
Sê bem vindo!