quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu, mulher e minhas dúvidas. (+16)

A vida transcorre de forma que você menos imagina e planeja. Se hoje você é capaz de afirmar uma coisa a plenos pulmões, amanhã vem uma rasteira e te põe abaixo, de cabeça ao contrário, só para te fazer ver as coisas por outro ângulo. Meu nome? Ah, não importa, né? Idade... Hum, até que sou gostosa e isso basta. Agora posso dizer que eu me pegaria!

Vamos lá. Tudo rolou quando ela ainda estava trabalhando perto de mim. Nunca tivemos nada, nunca mesmo, longe de mim. Sempre conversamos muito, sobre tudo, tudo mesmo! Pode acreditar. Ela sempre me falava tudo a respeito das loucuras que fazia, falava que eu tinha que fazer igual, mas sempre fui muito retraída. Sei lá, nem por conta da minha criação, sempre fui muito na minha mesmo. Ela me falava mundos e fundos de orgasmos, masturbação, línguas e boca, dedos, homens e mulheres. Nossa, eu nunca sonhei em pegar dois caras, quanto mais dar para dois. E pegar mulheres? Menos ainda. E a vida que segue, amizade a toda prova. Até que conheci um carinha, bem legal, bom papo, boa pegada e acabamos por namorar. Isso fez com que ela se afastasse um pouco. Não por ciúmes, até porque ela nunca demonstrou isso, apenas se afastou pelo fato de eu estar mais ligada a ele, com meus interesses direcionados para o meu namoro.

Mas a vida... Amizade, de verdade, é uma coisa forte. Uma vez ela estava mal, coisas aconteceram e ela precisou um ombro para chorar e alguém para conversar. Liguei para ele, comuniquei a situação e fui. E mulher é assim, adota a dor da outra. Conversa vai, conversa vem e fui me sensibilizando, passei a partilhar a dor dela. Tanto que acabei sugerindo que fossemos beber alguma coisa para ajudar a aliviar, o álcool sempre ajuda o coração a se abrir mais facilmente. Caipifruta de um lado, shot de tequila de outro e já estávamos rindo sem se lembrar dos problemas dela e dos meus também. Sou uma dama, fato, mas sou resistente ao álcool, posso beber como um menino e sair muito bem da mesa. Já a minha amiga, que é a “do mundo”, acabou ficando mal na terceira dose de uma coisa qualquer, que não me lembro agora. Resultado: Acabei levando ela até a sua casa, tive que tirar o sapato dela, soltar aquele cabelo todo, tentar fazer ela escovar os dentes e fazer ela deitar na cama. Já que a doida queria dormir em qualquer canto. Ai, ai... Agora que começa, a danada estava bêbada, mas estava se fazendo de mais bêbada ainda. Se jogou na cama e pediu para eu ficar com ela, pois estava carente. Bem, já estava tarde mesmo, todo mundo já estava avisado que eu ia sair e ela é minha amiga... Me deitei ao seu lado naquela caminha e quase apaguei.

Quando eu estava quase dormindo, ela se virou de costas pra mim, se aninhou bem perto e pediu que eu a abraçasse, no estilo conchinha. Acho que nunca tinha percebido como o cheiro dela era tão gostoso e suave. Percebi que o cheiro do perfume que ela usava era doce, mas bem suave, aquele era o cheiro da pele dela e era muito gostoso. Quanto mais eu respirava fundo para sentir aquele cheirinho tão bom, mais ela se aproximava de mim, forçando as suas pernas a ficarem entre as minhas e com suas costas completamente coladas no meu peito. Engraçado como nos encaixamos tão bem. Ela começou a adormecer e, como um reflexo, pegou minha mão e puxou para a sua frente, abraçou meu braço como faria com um urso de pelúcia e ficou assim, sem se mover, mas minha mão parou bem em cima do peito dela. Nossa, que coisa, como aquilo me deixou constrangida, acho que fiquei vermelha até quase explodir. Mas assim que essa vergonha foi passando e meu coração se acalmando, voltei a sentir o cheirinho bom dela e num reflexo, juro que sem querer, juro mesmo, minha mão se contraiu e eu dei uma apertadinha de leve no peito dela. Nossa, foi muito diferente. Foi diferente por que senti o mamilo dela se eriçar todo na minha mão, sentir aquilo me deixou sem ação, senti os meus ficarem assim também. E a minha amiga se retorceu toda na cama, posso jurar que ela deu um gemidinho baixinho.

Depois disso não sei ao certo o que aconteceu, parece que as coisas se apagaram um pouco na minha cabeça, me lembro que gostei de ver ela respondendo ao meu toque e fiz de novo. E de novo, e de novo, até que teve uma hora em que não resisti, apertei com vontade e ela acordou de vez, isso me assustou, eu quase soltei meu braço do dela e com voz de sono misturada com charminho, ela pediu que eu continuasse. Ela se rebolava entre as minhas pernas a cada toque inseguro, hora eu experimentava somente os mamilos, hora o seio todo e nem preciso dizer que ela teve a iniciativa de por minha mão por dentro da blusa dela. Nossa, não era possível, mas eu estava sentindo o meio das minhas pernas se molhar com o tesão que eu começava a sentir, a sentir pela minha amiga! Como podia ser isso? Era uma delicia ver q eu era capaz de fazer aquela maluqinha se sentir assim. Sentindo que eu já estava completamente molhada e vendo que já estava ali mesmo, resolvi “ver” como ela estava, então desci minha mão ate suas cochas, subi seu vestido e ela se abriu toda, era isso mesmo que ela queria, puxou a calcinha para o lado e sussurrou pedindo que eu fizesse com ela o que eu quisesse. Ai, ai, por que ela foi falar assim? Nunca haviam falado isso pra mim e logo ela foi dizer! Essas palavras foram mágicas, me firam ficar mais molhada ainda. Ela rebolava entre as minhas pernas, minha mão a explorava todinha, entrando e saindo, abrindo e fechando, apertando e suavizando, sobe e desce, movimento contínuo e suave até que ela gozou. Meu Deus, ela gozou tão gostoso, de forma tão intensa e forte, apertando minha mão entre suas cochas com tanta força que ate machucou meu dedo em que eu usava um anel.

Assim que ela terminou de relaxar, suavemente se virou para mim, olhou bem dentro dos meus olhos, puxou meu rosto, me deu um beijo tão gostoso e suave, mordeu meu lábio inferior de leve e depois adormeceu relaxada, agradecendo baixinho pelo momento. Quase imediatamente pude ouvi-la ressonando. Quanto a mim, eu ainda estava muito excitada, só me restou fazer o mesmo que fiz com ela. Me masturbei tão forte que tive que fazer força para não gemer alto quando consegui gozar sentindo o cheirinho gostoso dela.

Bem... Seguindo o exemplo da minha amiga, assim que gozei, adormeci, abraçada com ela, sentindo um sentimento de posse enorme e não sei explicar isso de jeito nenhum. Na manhã seguinte, que já era quase tarde, ela acordou, se levantou e me tratou como se nada tivesse acontecido. Fez café da manhã pra mim, me agradeceu por ter ouvido ela e por ter bebido junto com ela. Não mencionou nenhuma palavra sobre a noite e nem nada do que fizemos. Mas se fosse isso estaria muito bom, quando fui embora, nos despedimos com três beijinhos, sabe como é, costume aqui do Rio. Um de um lado, outro do outro e quando fui voltar para o primeiro lado, ela foi mais rápida e me deu um selinho mais demorado. A danada deu um sorrisinho lindo, ficou meio vermelha, disse tchau e fechou a porta.

Só me restou ir embora, pensando em tudo o que tinha acontecido e regando a sementinha da dúvida que foi plantada na minha cabeça. Hoje essa sementinha de dúvida se transformou em uma árvore grande e forte. É por isso que te contei tudo isso, o que você acha?